Psiquiatra aponta cinco estratégias para enfrentar sentimentos de tristeza, luto ou ausência dos filhos
Com a aproximação do Dia dos Pais, muitos homens enfrentam um período emocionalmente delicado. Para aqueles que perderam o pai, têm vínculos rompidos com os filhos ou estão distantes da família, a data pode despertar sentimentos intensos como tristeza, saudade ou frustração.
De acordo com o psiquiatra Guido Boabaid, ainda existe uma cultura que desestimula os homens a expressarem suas emoções, o que contribui para o agravamento de quadros de sofrimento psíquico. “Existe uma crença equivocada de que o homem não pode demonstrar fragilidade. Isso faz com que ele sofra calado e não busque ajuda”, afirma o especialista.
Para ajudar nesse processo, Boabaid lista cinco orientações práticas:
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Reconhecer os sentimentos: Validar a tristeza, o luto ou a dor é essencial para iniciar o autocuidado. “Sentir não é sinal de fraqueza”, diz.
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Evitar o isolamento: Conversar com amigos ou familiares pode aliviar o sofrimento. O afastamento social, ao contrário, pode intensificar os sintomas.
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Participar de grupos de apoio: Trocar experiências com outros pais, principalmente em grupos focados na paternidade, pode ser acolhedor e construtivo.
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Reduzir o uso das redes sociais: Postagens idealizadas sobre a data podem gerar comparações negativas. Uma pausa pode ajudar a manter a saúde mental.
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Praticar o autocuidado: Dormir bem, manter uma boa alimentação, fazer exercícios e, se possível, iniciar acompanhamento psicológico são atitudes que fazem diferença.
“Ser forte não é aguentar tudo sozinho. É reconhecer quando é preciso ajuda e buscar apoio”, conclui o psiquiatra.





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