O mercado financeiro brasileiro teve um dia de alívio nesta quinta-feira após as decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil. O dólar encerrou o pregão em queda de 1,17%, cotado a R$ 5,40, impulsionado pelo corte de juros promovido pelo Federal Reserve e pelo diferencial de juros favorável ao real, diante da manutenção da Selic em 15% pelo Banco Central.
O Ibovespa interrompeu a sequência de pregões voláteis e fechou em leve alta de 0,07%, aos 159.189 pontos, com volume financeiro de R$ 22,4 bilhões. O desempenho refletiu o tom mais cauteloso do Copom, que não sinalizou cortes de juros no curto prazo, além de um cenário político doméstico mais tranquilo após dias de tensão em Brasília. Dados positivos do varejo, que cresceram em outubro no teto das projeções, também ajudaram a sustentar o índice.
No exterior, as Bolsas de Nova York encerraram o dia em alta. O S&P 500 renovou máxima histórica, enquanto Dow Jones e Nasdaq mostraram recuperação ao longo do pregão, apesar das incertezas em torno do ritmo de investimentos em inteligência artificial. Já os juros futuros no Brasil recuaram em toda a curva, refletindo o alívio doméstico, o efeito do Fed e a ausência de ruídos políticos.





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