As declarações do novo presidente da Câmara dos Deputados dos Estados, Hugo Motta, feitas no último fim de semana, deverão repercutir intensamente no cenário político nesta segunda-feira (10). Motta abordou temas polêmicos, incluindo a anistia aos condenados pelo 8 de janeiro, mudanças na Lei da Ficha Limpa e a PEC do semipresidencialismo.
Anistia aos presos do 8/1
Motta afirmou que os atos de 8 de janeiro de 2023 foram uma “agressão às instituições”, mas discordou da narrativa de que representaram uma tentativa de golpe. Segundo ele, há um “desequilíbrio” nas penas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a alguns envolvidos. Essa fala pode fortalecer a ala política que defende a anistia para parte dos condenados.
Mudança na Lei da Ficha Limpa
O presidente da Câmara também requer a necessidade de uma revisão da Lei da Ficha Limpa, legislação que impede uma candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados da Justiça. A proposta pode gerar grande debate no Congresso, já que mudanças na regra podem beneficiar figuras políticas que hoje são inelegíveis.
PEC do semipresidencialismo
Outro tema levantado por Motta foi a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do semipresidencialismo, modelo que daria ao Parlamento mais poder na condução do governo, com um primeiro-ministro atuante na gestão cotidiana do país. O tema já foi discutido anteriormente, mas pode ganhar força sob sua liderança na Câmara.
Críticas ao governo e oposição ao aumento de impostos
Motta fez críticas diretas ao governo federal, cobrando mais responsabilidade na eficiência dos gastos públicos. Ele afirmou que o Congresso não aceitará propostas que aumentem a tributação e que a equipe econômica precisa apresentar soluções que não penalizem a população com mais impostos.
Diante dessas declarações, o clima no Congresso Nacional pode esquentar nesta semana, com debates acirrados sobre economia, sistema político e a condução da Justiça em relação ao 8 de janeiro.
Fonte:blog do riella
Foto:foto da web





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