Uma biofábrica instalada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal começou a produzir e liberar mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia, capaz de bloquear a transmissão de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Os insetos serão soltos em dez regiões administrativas do DF — incluindo Planaltina, Brazlândia e Paranoá — e em dois municípios goianos: Luziânia e Valparaíso.
Segundo a pasta, a técnica é segura e não oferece riscos à saúde humana nem ao meio ambiente. A Wolbachia, já presente em outros insetos como abelhas, impede que os vírus se multipliquem no organismo do mosquito.
Os ovos chegam ao DF vindos de Curitiba e passam por um processo de incubação de até 14 dias, até atingirem a fase adulta. Após a soltura, os mosquitos se reproduzem com os insetos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações e reduzindo a população transmissora.
O programa deve ter efeito autossustentável, com impacto gradual na diminuição das arboviroses no Distrito Federal e entorno.





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