Pesquisadores do Museu de História Natural do Reino Unido acreditam que os fósseis mais antigos de dinossauros, com mais de 230 milhões de anos, podem ser enterrados nas regiões inexploradas da Amazônia ou do deserto do Saara. O estudo, publicado na revista Current Biology nesta quinta-feira (23/1), aponta essas áreas como possíveis “elos perdidos” para entender como os dinossauros evoluíram em diversas espécies e se espalharam pelo planeta.
Por que Amazônia e Saara?
As regiões foram escolhidas por dois motivos principais:
Exploração limitada: A natureza inóspita nessas áreas difíceis missões científicas para busca de fósseis.
Conexão histórica: Durante a era da Pangeia, há milhões de anos, a Amazônia e o Saara foram conectados, formando um território que os pesquisadores acreditam ser o berço evolutivo dos dinossauros.
A Amazônia no centro da evolução dos dinossauros
Entre 300 e 200 milhões de anos atrás, o supercontinente Gondwana, que englobava as Américas, África, Antártida e parte da Ásia, abrigou 80% da superfície terrestre. Na convergência da Amazônia com o Saara, as condições climáticas e geográficas podem ter favorecido a evolução dos dinossauros a partir dos silesaurídeos, répteis quadrúpedes do tamanho de cães médios e grandes.
A pesquisa sugere que, dessa fertilidade, os dinossauros se espalharam por outras partes do mundo, eventualmente evoluindo para espécies gigantescas que dominaram o planeta entre 200 e 60 milhões de anos atrás.
Um futuro promissor para a paleontologia
Com base nesses estudos, os cientistas destacam a importância de ampliar expedições na Amazônia e no Saara para encontrar fósseis que possam comprovar essa teoria. Descobertas nessa região podem revolucionar o conhecimento sobre a origem e evolução dos dinossauros.
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Fonte:Metrópoles





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