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Brasil lidera inserção de DNA na base global da Interpol para identificar desaparecidos

O Brasil se tornou o país líder na contribuição de perfis de DNA para a base I-Familia, da Interpol, ferramenta que auxilia na identificação de desaparecidos ao conectar perfis genéticos de familiares e restos mortais não identificados.

Destaques do avanço brasileiro:
✅ 18.832 perfis de DNA cadastrados, impulsionando um crescimento de 51% em 2024.
✅ O Brasil lidera a lista global, seguida por África do Sul, Holanda, República Tcheca, Alemanha, Espanha, Bielorrússia, Lituânia, Reino Unido e Malásia.
✅ O Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) já invejou 30.821 perfis de vestígios criminais e 11.080 de restos mortais não identificados para bases da Interpol.
✅ O país contribuiu com 12 perfis de restos mortais para bases internacionais no último ano.

Importância da ferramenta I-Familia
Criado em 2021, o I-Familia permite que amostras genéticas de familiares sejam comparadas a restos mortais de pessoas desaparecidas, aumentando as chances de reconhecimento e encerramento de casos.

Isabel Figueiredo, diretora do Sistema Único de Segurança Pública (Senasp), destaca que a liderança brasileira reflete o envolvimento das autoridades na busca por desaparecidos e o compromisso com os direitos humanos.

“Cada perfil de DNA inserido representa uma nova esperança para famílias que aguardam respostas.”

Cooperação internacional e avanços tecnológicos
Desde 2018, o Brasil tem ampliado sua atuação no compartilhamento de perfis genéticos, utilizando tecnologia de ponta para fortalecer as investigações.

A Interpol, que reúne 196 países, trabalha na cooperação global contra o crime e no compartilhamento de dados genéticos forenses para solucionar crimes e identificar pessoas desaparecidas.

Aline Minervino, gerente de operações internacionais do Banco Nacional de Perfis Genéticos, reforça que a genética forense é essencial para a localização de indivíduos, especialmente em cenários migratórios e de desastres.

“O compartilhamento responsável de dados e a cooperação internacional são ferramentas fundamentais para esses esforços.”

Com a liderança no I-Familia, o Brasil fortalece seu papel global na busca por desaparecidos, oferecendo esperança a milhares de famílias e contribuindo para um mundo mais justo e seguro.

Fonte:Agência gov
Foto:Foto da web