Setor cresce 10% em relação a 2024, impulsionado por investimentos em infraestrutura e aumento da demanda internacional
A aviação civil brasileira registrou um marco histórico no primeiro semestre de 2025, ao movimentar 61,8 milhões de passageiros nos aeroportos do país, considerando voos nacionais e internacionais. O número representa um crescimento de 10% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 56,2 milhões de viajantes.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (23) pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), com base no Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo o levantamento, os voos domésticos responderam por 48 milhões de passageiros, uma alta de 8,6% em comparação ao ano anterior. Já o transporte internacional atingiu 13,8 milhões de pessoas — avanço de 15,3%.
Para o diretor de outorgas e políticas regulatórias do MPor, Daniel Longo, o desempenho do setor reflete os investimentos realizados pelo governo federal. “Temos um cenário positivo e com boa perspectiva para os próximos meses. As melhorias na infraestrutura dos aeroportos, o apoio às companhias aéreas e a valorização dos trabalhadores do setor têm surtido efeito. Isso permite que mais brasileiros viajem e contribuam com o desenvolvimento do país”, afirmou.
Aeroportos em alta
Entre os dez aeroportos com maior movimentação do Brasil, o destaque ficou com o Galeão, no Rio de Janeiro. O terminal registrou um salto de 6,5 milhões para 8,2 milhões de passageiros — crescimento de mais de 26%.
Em Belo Horizonte, o Aeroporto Internacional de Confins também apresentou desempenho positivo, com 6,2 milhões de passageiros e aumento de quase 15% no semestre.
Guarulhos, o maior terminal do país, somou quase 22 milhões de viajantes entre janeiro e junho, representando uma alta de 8%. Já o aeroporto de Brasília movimentou mais de 7,5 milhões de passageiros — crescimento de 7,6% e melhor resultado desde 2019.
O resultado geral confirma a recuperação do setor aéreo brasileiro após os impactos da pandemia e reforça a tendência de crescimento impulsionada pela retomada econômica, aumento da malha aérea e estímulos governamentais.
Fonte: Agencia Brasil
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