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Ataque na Austrália: polícia diz que autores do atentado em Sydney eram pai e filho

A polícia australiana confirmou que o ataque que deixou ao menos 15 mortos na praia de Bondi, em Sydney, foi cometido por um pai e seu filho. Segundo as autoridades, Sajid Akram, de 50 anos, e Naveed Akram, de 24, usaram rifles de longo alcance para abrir fogo durante um evento da comunidade judaica realizado no local, que reunia mais de mil pessoas.

O atentado ocorreu em uma área movimentada da praia e resultou ainda em cerca de 40 feridos, muitos em estado grave. Sajid Akram morreu durante a ação, enquanto o filho foi baleado, ficou gravemente ferido e permanece sob custódia policial no hospital. A polícia informou que Sajid possuía legalmente seis armas de fogo e tinha autorização para porte.

Autoridades australianas classificaram o ataque como um ato de terrorismo antissemita. O primeiro-ministro Anthony Albanese afirmou que se trata de “um ato vil de violência e ódio”, enquanto o premiê de Nova Gales do Sul, Chris Minns, declarou que o ataque foi planejado para atingir a comunidade judaica de Sydney. A investigação está sendo conduzida pela unidade antiterrorismo.

O episódio é considerado o mais mortal no país desde o massacre de Port Arthur, em 1996, que levou a Austrália a adotar uma das legislações de controle de armas mais rigorosas do mundo. O atentado reacendeu debates sobre segurança, extremismo e proteção de eventos públicos.