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ANALFABETISMO EM QUEDA

Programas da Secretaria de Educação fortalecem a leitura e a escrita da infância à Educação de Jovens e Adultos

O Distrito Federal se destaca no Dia Mundial da Alfabetização, celebrado nesta segunda-feira (8), por registrar o menor índice de analfabetismo do Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2025, apenas 1,8% da população com 15 anos ou mais não sabe ler ou escrever.

Nos primeiros anos escolares, a Prova DF mostrou que 59,1% dos alunos concluíram o 2º ano do ensino fundamental alfabetizados. A meta do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada é alcançar 80% até 2030.

A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou:

“A alfabetização é a base de toda a trajetória escolar e precisa ser prioridade absoluta. Estamos construindo um caminho sólido para garantir que cada criança e jovem tenha o direito de aprender”.

Programas para a alfabetização

A Secretaria de Educação criou o Programa de Alfabetização e Letramento do DF – Alfaletrando, que atua em cinco eixos:

  • Governança e política distrital

  • Formação de professores

  • Infraestrutura

  • Avaliação

  • Reconhecimento de boas práticas

A alfabetização começa aos 6 anos e deve estar consolidada até o 3º ano do ensino fundamental. A rede investe em materiais pedagógicos, cantinhos de leitura, formação de professores e avaliações de fluência leitora com apoio tecnológico.

Educação de Jovens e Adultos

O DF Alfabetizado atende jovens, adultos e idosos. Em 2025, o programa abriu 117 turmas (53 no primeiro semestre e 64 no segundo), beneficiando mais de 1.350 pessoas em áreas urbanas e rurais, comunidades, assentamentos e lares de idosos.

Além disso, o Programa de Formação Continuada capacitou 1.400 educadores no primeiro semestre de 2025. O DF aderiu ainda ao Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da EJA e implantará o PNLD EJA, que distribuirá livros didáticos em 2026, incluindo conteúdos de cultura digital.

“A alfabetização é um pacto social. Cada ação, desde a formação de professores ao acolhimento de jovens e adultos, fortalece nossa missão de garantir que ninguém fique para trás”, reforçou Hélvia Paranaguá.