Economia

A rotina nos escritórios depois da pandemia: mais espaço, ventilação e uso da tecnologia

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Mudanças tecnológicas vão ajudar a evitar toque e compartilhamento de objetos; ar-condicionado deve dar lugar para a tentativa de uma ventilação mais natural. Quando o pior da pandemia de coronavírus for superado e houver o início de uma retomada do trabalho presencial nos escritórios, muita coisa será diferente para os trabalhadores.
Um exercício realizado por Marcelo Barbosa, professor de arquitetura e urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie e sócio do escritório Bacco Arquitetos, tentou esboçar como será essa volta aos escritórios.
Na visão do professor, haverá muita automação, aumento do uso da tecnologia, uma tentativa de aproveitar a ventilação natural e obviamente mais espaço entre as estações de trabalho.
“A mudança no escritório vai passar por uma transformação digital muito grande”, afirma Barbosa. “Por voz será possível fazer uma série de comando, como acender a luz e ligar um equipamento.”
Essa transformação digital deverá ser observada, por exemplo, na copa do escritório. Ela deve ser automatizada para evitar o toque e o compartilhamento de objetos.
Veja na ilustração como os escritórios devem se adaptar:
Escritórios antes e depois da pandemia
Daniel Ivanaskas/G1
Com a popularização do home office para muitas categorias, a expectativa é que a rotina de trabalho possa ser mais híbrida – com divisão entre dias presenciais e em casa –, o que deve permitir uma circulação menor de pessoas no trabalho.
O menor fluxo de pessoas deve fazer com que as estações de trabalho ganhem mais espaço e salas de videoconferência sejam criadas, substituindo os espaços tradicionais.
Para dar conta de manter todos os funcionários conectados, os escritórios também devem ganhar um espaço para armazenar mais servidores.
“Deve haver um equilíbrio porque uma parcela das pessoas vai querer continuar no home office, com todos os prós e contras”, diz Barbosa. “A sala de reunião deve se transformar num espaço mais generoso, para não estar todo mundo apinhado numa salinha.”
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