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Cenário gaúcho em 2026: direita une, PT repete, Leite é dúvida.

No Rio Grande do Sul, faltando um ano para as eleições de 2026, o cenário político começa a se desenhar com movimentações estratégicas em diferentes campos ideológicos. Partidos de direita buscam um alinhamento que tente repetir o modelo de 2022, enquanto o PT planeja lançar novamente o mesmo candidato do pleito anterior. As legendas de centro também trabalham para consolidar uma base sólida para a sucessão do governador Eduardo Leite, do PSD, que projeta uma atuação nacional, mas ainda não decidiu se vai concorrer.

Leite não pode disputar a reeleição e, desde que deixou o PSDB em maio para se filiar ao PSD de Gilberto Kassab, enfrenta uma disputa interna e regional com colegas de outros estados, como o governador do Paraná, Ratinho Junior. Ele já indicou que retiraria seu nome da corrida eleitoral caso não encontre viabilidade política suficiente, podendo, nesse caso, disputar uma cadeira no Senado. No campo governista, o vice-governador Gabriel Souza (MDB) surge como pré-candidato natural à sucessão estadual.

O PSDB, partido antigo de Leite, ainda apresenta nomes competitivos, como a ex-prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, e o prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata. Apesar da proximidade histórica entre Leite e o PSDB, uma aliança automática não é garantida. Lideranças locais relataram que filiados sofrem assédio político para migração ao PSD, enquanto Leite articula a filiação de prefeitos de cidades estratégicas, como Caxias do Sul, Santa Maria e Gravataí, buscando fortalecer sua base e expandir a influência do PSD no estado.

No bloco de direita, o PL anunciou as pré-candidaturas dos deputados federais Luciano Zucco ao governo e Ubiratan Sanderson ao Senado, enquanto o Novo garantiu uma das vagas com Marcel Van Hattem. O PP também busca fortalecer seu papel, indicando o deputado federal Covatti Júnior como pré-candidato ao governo, enquanto o ex-candidato do PL em 2022, Onyx Lorenzoni, migrou para o PP. Este movimento sinaliza que a direita no estado está em reorganização, tentando unir forças em um cenário competitivo.

Na oposição à esquerda, o PT deve lançar novamente Edegar Pretto, atual presidente da Conab, que em 2022 quase alcançou o segundo turno, perdendo para Leite por apenas 2.500 votos. Outros nomes, como Paulo Pimenta, ex-secretário de Comunicação do Planalto, devem disputar vaga no Senado. Além disso, há movimentações para que Manuela D’Ávila, que deixou o PC do B em 2024, entre na disputa, mantendo conversas com partidos como PSOL e PSB.

O PT também mantém diálogo com o PDT, que aposta no nome de Juliana Brizola ao governo. Pesquisas recentes, como a Quaest divulgada em agosto, apontam Juliana Brizola liderando com 21%, seguida por Zucco com 20%, Pretto com 11% e Gabriel Souza com 5%. Cerca de 19% dos eleitores se mostraram indecisos, e 20% indicaram que pretendem votar em branco, anular o voto ou não comparecer.

O cenário no Rio Grande do Sul, portanto, mostra uma eleição marcada por indefinições, candidaturas repetidas, negociações complexas e movimentos estratégicos de filiações. A projeção nacional de Leite, a articulação de alianças pela direita e os movimentos da esquerda indicam que o pleito de 2026 deve ser disputado em várias frentes, com a necessidade de alianças e consensos para consolidar candidaturas competitivas.

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