Ator interpreta Mark Kerr, lutador de MMA que enfrenta vício em opioides; bilheteria foi baixa, mas ele diz não esperar grandes números
Conhecido por papéis em filmes de ação como a franquia “Velozes e Furiosos” e “S.O.S. Malibu”, Dwayne Johnson, apelidado de The Rock, vem conquistando prestígio crítico com o filme “Coração de Lutador: The Smashing Machine”. No longa, ele interpreta Mark Kerr, um lutador de MMA que lida com vício em opioides devido às dores físicas e emocionais decorrentes da carreira.
Apesar de a bilheteria ter sido uma das menores da carreira do ator, Johnson afirma que não esperava um grande sucesso comercial. “Eu sabia desde o início que um filme como este não seria um grande blockbuster. Minhas expectativas estavam realmente moderadas”, disse.
O ator destacou a motivação artística por trás do projeto: “Eu queria me desafiar de maneiras que não tinha sido desafiado antes; queria fazer algo assustador e também me abrir emocionalmente.” Johnson apresentou o projeto ao cineasta Benny Safdie, que dirigiu o longa. Safdie, ex-lutador profissional, conheceu Mark Kerr nos anos 1990 e acompanhou sua trajetória.
Johnson também refletiu sobre a vulnerabilidade masculina e a pressão por padrões de força: “Cresci ouvindo que não deveria chorar. Mas a vulnerabilidade e a fragilidade podem coexistir com a força e o poder, e é muito importante que o façam.”
Embora filho de lutador, Johnson nunca quis seguir o caminho do pai e inicialmente tentou a carreira na NFL. Sem sucesso, migrou para a luta livre profissional, onde foi cinco vezes campeão mundial da WWE, antes de se firmar como ator. “Não conseguir entrar na NFL foi a melhor coisa que poderia ter acontecido para mim. Isso mudou minha vida e me deu fome de me desafiar mais”, afirmou.
O ator enfatizou que a experiência esportiva foi fundamental para compreender o esforço físico e emocional do papel. “Sei o preço que a estrada e a rotina cobram, não apenas do corpo, mas da vida inteira”, explicou.





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