O terceiro modelo da GWM a desembarcar no Brasil é o Tank 300, e ele chega com uma proposta ousada: unir o visual clássico de um jipe raiz com a modernidade de um sistema híbrido e tração 4×4 de verdade — com direito a bloqueio de diferencial. Isso, por si só, já o torna uma espécie rara no mercado nacional. Afinal, quem oferece algo parecido? O Land Rover Defender e o Jeep Wrangler são suas referências mais próximas, mas ainda presos ao motor a combustão.

Enquanto a maioria dos SUVs se limita à tração integral e alguma maquiagem aventureira, o Tank 300 vem com pedigree para encarar a terra — e sem abrir mão da eletrificação.

O Tank 300 foi colocado à prova e o que se viu foi um carro bem equipado, com interface intuitiva para os modos de condução, mostrados diretamente na central multimídia. Por ali, dá pra monitorar desde inclinação da carroceria, pressão do turbo, até o desempenho do motor e até uma câmera de chassi “transparente” — útil, sim, para quem se arrisca em trilhas ou estradas de terra mais acidentadas.

Oferecido em versão única por R$ 333 mil, o Tank 300 custa mais que modelos como o Song Plus Premium ou o próprio Haval H6 GT PHEV34 — ambos com tração integral, mas sem a robustez mecânica para o fora de estrada. Em compensação, o Tank 300 entrega uma capacidade off-road próxima de um Defender ou Wrangler, com a vantagem de ser híbrido plug-in. Ou seja: faz trilha com responsabilidade ambiental.

No fim das contas, o Tank 300 é para quem quer aparência de jipe, capacidade de jipe e, ainda assim, não abre mão de tecnologia, conforto e uma certa consciência ecológica. Se vale os R$ 333 mil? Isso depende do uso que você vai dar. Mas uma coisa é certa: SUV igual a esse, no Brasil, não tem.




Texto: Paulo Duarte – Coordenador Institucional da TV Voz de Brasília
Visite: https://www.gwmmotors.com.br/pt/modelos/tank-300
Mídia retirada de: https://revistacarro.com.br/revista-carro-testa-o-tank-300-hi4-t-off-road-e-hibrido-plugin/





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